domingo, 2 de abril de 2017
Eu reavaliei e mudei de ideia
Inicio deste ano participei de um hongout no You Tube sobre trabalho remoto e lá eles falaram sobre trabalhar por trimestre, reavaliando o próprio serviço.
Inspirada neste conceito, este ano eu resolvi trabalhar em trimestres com as minhas metas pessoais. Eu tinha várias metas para o inicio do ano e as reduzi entre estudar, escrever uma crônica por mês e atualizar o blog e o canal. O canal não deu muito certo porque não dei continuidade, mas pretendo retomar este trimestre!
Agora eu estou reavaliando meus objetivos e metas por trimestre. E o primeiro já passou! Muito rápido até. Eu tenho avaliado o que eu tenho feito que deu certo, o que não deu e o motivo de não ter dado certo. E por isso mudei alguns objetivos.
Antes eu queria escrever um livro de crônicas, mas tava ficando meio forçado e percebi que escrever uma história, e porque eu tenho tido ótimas ideias e anotado, Creio que já posso começar a amadurecer essa ideia e escrever sobre!
É isso, não será mais um livro de crônicas, apesar de eu querer fazer um ainda, mas não acho que seja o momento. Vou usar o que a inspiração tiver me dando no momento.
{Texto escrito após uma reflexão no banho}
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Eu tô com vergonha
Em fevereiro de 2016 eu publiquei um post dizendo que iria escrever um livro. E o que eu escrevi? Nada, nadinha, nadica! Fiquei estarrecida ao olhar esse post, me dando uma na cara, sobre minha falta de comprometimento. De vez em quando, a gente precisa disso né? Dessas chacoalhadas, a internet tá ai pra gravar nossos pensamentos e desejos, e nos "ajudar" a fazer esta retrospectiva.
O bom de olhar esse post, é que ele me fez ficar mais desperta pra esses planos que se arrastam na minha vida. Primeiro, porque eu fiquei com uma baita vergonha da única pessoa que eu não posso me esconder: Eu mesma. Então, pra 2018 eu tenho dois projetos. O primeiro é escrever um livros de crônicas inéditas e outras já publicadas por aqui. E qual minha estratégia a principio? Anotei na minha agenda "Senta a bunda na cadeira e escreve". Agora tenho o compromisso de uma crônica por mês. Vamos ver, será que eu escrevo mesmo??? Acho que sim hein, vergonha é um sentimento dolorido. Alguma sugestão de temática?
O meu segundo planejamento é uma viagem internacional, eu sempre vivia abandonando esse propósito desde que sai da faculdade, emprego novo, cidade nova, prestação do carro, despesas de manutenção do carro, câmera nova e nada. O dinheiro se foi... Mas sabe o que eu vou fazer agora, em março pretendo ir a CVC (Ou vocês tem alguma outra agência para me indicar???) procurar um pacote e pagar mensalmente. Eu sei que muita gente relata que é mais barato por conta própria, mas se eu não fizer assim, daqui a exatos cinco anos, vocês vão me ver reclamando por aqui. Ah, mês que vem pretendo "renovar" o passaporte, ou seja, tirar outro. Porque o primeiro mofou e eu nunca fiz nada.
Essa frase me dói, porque é a mais pura realidade! |
quinta-feira, 26 de maio de 2016
#QueroTodosOsDiasSemViolência
terça-feira, 1 de março de 2016
{26/04/1940-28/02/2016}
Paciência- Lenine
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)
Será que é tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara (a vida não para não... a vida não para)
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Estou escrevendo um livro
Estou escreveno um livro, com crônicas inéditas, além de algumas públicadas aqui, estou escrevendo pelo prazer de escrever e se você quiser lê-lo e falar sobre. Vou adorar!
É só deixar seu email, que assim qeu ele ficar pronto, eu encaminharei por email.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Carta para tua paixão
Com lágrimas nos olhos eu te escrevo, escrever é tão poético e sorrio ao pensar nisso. Escrevo com uma ansiedade desmedida, os olhos transbordando, uma angústia inquietante. Tudo isso porque eu descobri que por mais que eu goste de você, que eu goste da vida com você, eu fico pensando que quero mais. E dói descobrir a minha verdade através de você, dói e dá um medo, um puta medo saber que posso estar errando ao terminar com você. Isso é insegurança, medo do desconhecido, medo de ser esquecida e medo de ficar só quando as coisas darem errado.
Vou me esconder na minha neblina, vou olhar tudo de cima pra entender o motivo de que mesmo você sendo minha paixão, eu não estou satisfeita, eu preciso de "mais", mas eu não sei o que é esse "mais". E isso me inquieta, esse sentimento me abraça e dorme comigo todas as noites.
Será que é amor unilateral da sua parte e eu não percebi? Será que estou apenas confusa, porque estou insatisfeita com a minha vida e isso se reflete na nossa relação? Eu não sei a resposta, dói pensar que isso pode ser um erro, mas dói ainda mais não procurar respostas.
Até agora estou escrevendo a respeito apenas de como me sinto, não sobra espaço pra pensar no que você sente sobre tudo isso. Mas eu estou transbordando de coisas que não entendo, se eu mal consigo lidar com isso, não consigo lidar com você, não consigo lidar com nada. Você é minha paixão, mas mesmo assim eu preciso partir. Desculpe, se eu voltar arrependida.
{Texto escrito após um final de semana de Shoujo}
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Carta para um amigo
Eu nunca te contei o quanto você me magoou, eu não sei se isso aconteceu por ser meu jeito de não demonstrar emoções ou se foi pelo fato que eu queria que você pensasse que estivessemos bem. Nos afastamos, querendo ou não, sabíamos que aquilo que aconteceu, mesmo não sendo verbalizado, nos separou, foi uma guera silenciosa que nenhum de nós falou, tocou no assunto.
Era uma situação estranha, mas estranho mesmo era não saber o que fazer. Nos afastamos, respiramos fundos e nos perdemos. É engraçado como são as amizades, nos dedicamos a ela a vida toda e por um erro de uma das partes, nos separamos sem olhar para trás. Mas sempre que isso acontece com um irmão ou irmã que tem laço sanguineo , nos obrigamos a olhar para trás e reparar a situação, a perdoar, a conviver mesmo contra a vontade.
Vivemos compartilhando que "os amigos são a família que nós podemos escolher", mas quando a coisa aperta, quando não há mais sorrisos, quando há apenas erro, nos recolhemos, abandonamos e seguimos em frente sem olhar para trás. Por conta do orgulho, por conta da raiva ou por sabe se lá por quais inúmeros motivos que isso possa acontecer, deixamos quem gostamos pelo fato de que não conseguimos perdoar e com a certeza de que vamos encontrar amizades melhores pela frente.
Mas nos esquecemos que nenhuma amizade está isenta de erros, frustações, por isso, fico feliz que apesar da mágoa e de todo o ressentimento, nós voltamos a ser amigos. Superamos tudo que passou e voltamos a ser melhor do que fomos um dia, pois alguma amizades não são iguais a cristais quebrados que nunca mais voltam ao normal.
Com carinho sem vergonha,
Lua
{Texto escrito para um sentimento escondido}
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Amor
-E onde você guardou todo o amor que eu te dei?
-Num copo com álcool.
-E tem certeza que lá foi o lugar certo? (Disse com a garganta queimando, os olhos ardendo, as mãos tremendo)
-Foi o melhor lugar que encontrei naquele momento.
-Tem certeza?
-Não era o seu amor que eu ânsiava.
Com os olhos ardendo em lágrimas apontou a arma. Ele apenas assentiu com a cabeça. Um tiro ecoou. Dois tiros ecoaram.
{Texto escrito após ouvir "De janeiro a Janeiro" do Nando Reis}
{Texto escrito após ouvir "De janeiro a Janeiro" do Nando Reis}
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Vocês se reconheceram em mim
Vocês se reconheceram em mim. Eu não entendi e nos desentendemos. Vocês se reconheceram em mim. Num gesto, num olhar, num levantar de sobrancelha, num sorriso envergonhado, numa ação corriqueira. Vocês se reconheceram em mim e agora eu me reconheço em vocês. Obrigado painho pela despreocupação e tranquilidade. Obrigada mainha pela bondade e persistência. Heranças que ninguém me tira. Heranças que me fazem ter uma sensação confortável de ter um pouquinho de vocês em mim para todo o sempre.
Com amor,
Um pouquinho de vocês para todo o sempre
P.S: Ouvi dizer que algumas pessoas não se entendem é porque elas são muito parecidas.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Poderia ter um amor tranquilo, mas daí não seria eu.
Respirar, sentir, gostar, perder, encontrar, gritar, sonhar... Vivo num emaranhado de emoções tão desgraçado que quando vem a calmaria, me espanto, acabo me encontrando e tudo vira um caos novamente, um caos ruim, sem controle. O que seria a vida sem conflitos? Seria uma eterna volta numa canoa sem atribulações num rio mais sossegado que um lago, não aguento, não me vejo ai, não me apetece. Prefiro querer ter e não poder, ter e não querer; E assim caminha a minha (a sua) vida.
Quem inventou isso de amor tranquilo sabia um pouco das coisas, mas não sabia de tudo, amor tranquilo não dura para sempre,aproveite enquanto durar e ai está a beleza da coisa, amar algo tão profundamente, tendo total certeza que nada é para sempre, mas com o intenso desejo cegando que será eterno. Amor tranquilo para alguns pode cansar. E antes que você diga "Se cansou não era amor de verdade", era amor sim, não tem dessa de paixão e amor, é tudo farinha do mesmo saco, amor vem com um apanhado de outras coisas, um pouquinho de cada sentimento e enquanto aquilo lá que você acreditava fielmente que era amor e isso acabou, foi amor sim, de verdade, enquanto durou.
Não me agrada, não me apego, não ambiciono um amor tranquilo. Não preciso saber que fulano vai estar lá amanhã quando eu acordar, não preciso esperar que vai dar tudo certo porque certo alguém vai estar lá comigo, não quero saber da felicidade ao lado de alguém. Porque gosto da incerteza, é nela que me firmo, gosto do desafio de sofrer e sobreviver, gosto de viver em pé de guerra, gosto da sensação de mesmo quando estou perdendo, estou ganhando inspiração, gosto de culpar e ser culpada, gosto de esquecer e ser esquecida, mas gosto mesmo é de não ter tranquilidade, não ter amor....tranquilo e mesmo assim crescer com isso. Podia até querer um amor tranquilo, poderia ter um amor tranquilo, mas dai não seria eu...
{Texto escrito depois de ler essa frase no twitter, numa quarta-feira de cansaço}
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Como uma pipa
Antes de adormecer me peguei pensando numa pipa, na verdade eu era a tal pipa. Era uma sensação magnifica e ao mesmo tempo assustadora. Na minha cabeça eu era uma pipa laranja e azul, com um vento suave e gelado brincando comigo, destacando-me num céu cinzento do mês de maio. Contudo, algo me agoniava e me incomodava: o fato de estar presa numa linha que provavelmente estaria nas mãos de alguém. As pipas tem a sensação de estarem livres, brincando no céu preguiçosamente, porém, estão presas com pessoas que, teoricamente, as deixam segura do caminho que estão a percorrer, mas ao mesmo tempo são controladas por essas pessoas.
Fiquei pensando que não é porque algo nos deixa seguro que devemos ficar preso a ele, assim como a pipa, é legal ter com quem possamos contar, mas é melhor ainda não precisar depender disso para seguir nossos caminhos. A maior prova de amor é não precisar de uma pessoa para nada, a não ser do seu afeto. Parece complicado de entender, e , é para ser complicado mesmo. Amar não é precisar da pessoa para nada, apenas para troca de afeto.
Quando nos vemos presos em relações que estamos fazendo as coisas por afeto, será que a relação [e apenas pelo afeto? Veja, por exemplo, relacionamentos que mantemos para não ficar sozinhos e evitar a tal da solidão. Estamos evitando um confronto conosco? Existe autoconhecimento a ponto de compreendermos tal situação? Gostaríamos de evitar isso? Ou preferimos sair pulando de navio em navio, após cada naufrágio? Amar não é ficar com o outro por conveniência, é poder escolher ficar com alguém, e por mais difícil que seja, temos que aprender a ser feliz sozinhos. Pois, quando escolhermos um relacionamento (seja amoroso ou fraterno), saberemos que é por puro afeto e não por uma comodidade.
A vida é construída através do olhar do outro, das relações que mantemos e a influência exercida é muito grande, mas nem por isso significa que não devemos enxergar a vida com os nossos próprios olhos e seguir seja lá em qual direção desejemos seguir. Seja como uma pipa, mas tenha a coragem de voar sozinha. E sempre escolha onde deseja pousar.
{Texto escrito num domingo cinzento e gelado]
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Por que eu escrevo?
Eu escrevo porque eu tenho dentro de mim uma ânsia por liberdade de exprimir o que vejo, percebo, o que na verdade eu sinto. Tudo que escrevo, real ou imaginário, faz parte de mim. A escrita é uma das aliadas mais leais que existe no mundo, pois está sempre ali, disponível para quando você precisar dela. A escrita tem paciência com você, não te cobra, espera você está preparado. Não fica magoada se você demora, não fica ressentida se você escreve insultos, não ri quando você escreve tolices, não chora quando você escreve o que te dói. Ela está ali, impassível, mas esperando que você a use e perceba mais de você nela e vice-versa. Escrever apaixona, escrever desespera, escrever faz refletir. Escrever é conhecer a si próprio...mesmo que você não perceba.
{Texto escrito depois de refletir o lugar da escrita na minha vida}
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Mudanças....
Sempre me disseram que a morte é a única certeza que temos na vida e com este pensamento seguimos a vida ou com medo da morte ou vivendo a vida como se não houvesse amanhã. Creio que não temos uma certeza na vida, e sim duas: A morte e a Mudança. Mudamos o tempo inteiro, a todo momento, muito dificilmente percebemos essa constante na nossa vida. Mudar é um fator de sobrevivência primordial! Mudar nos permite conhecer coisas e pessoas novas, nos permite nos adaptar as situações mais inusitadas, nos permite criar, nos permite mudar pessoas, nos permite o mundo...
Heráclito já dizia que nada é permanente, exceto a mudança. Uma mudança pode ser pré-requisito para outras mudanças, mas lembre-se que nem toda mudança é "positiva". O ponto é que quando a gente se conhece e descobre o que a gente realmente precisa, mudar torna-se natural, agir para que a mudança ocorra também torna-se natural. Mudar nos permite novas perspectiva e fazer diferente, ao olhar as coisas de modo diferente, elas serão diferentes!
Feliz 2014
{Texto escrito após refletir que a morte não é a única certeza da vida}